A beleza das contradições.
Conta-se que um mestre, pediu a um jovem
discípulo pra limpar o jardim,
O jovem prontamente foi, varreu as folhas
secas, podou as árvores...
O mestre disse: Não basta!
Então o jovem espanou limpo as ramagens e
os troncos das árvores.
Disse o mestre: Não basta!
O discípulo lavou as pedras ao longo do
caminho e disse: Nada mais resta a fazer.
O mestre sacudiu as árvores...
Suaves caíram
folhas sobre a areia...
Disse o mestre ao discípulo:
Limpar é
deixar ser.
(Mestre Tao)
Maior é o menor, primeiro o último, exaltado é o quem se humilha,
Ame o que odeia...
(Mestre JESUS)
Que tipo de ensinamento é este?
A contradição nunca foi vista com bons olhos,
anexada a ela temos: incoerência, incredibilidade, insegurança...
Mas, nos faz pensar...
Um jardim limpo é bonito,
Mas um tapete de ypês, rosas, flores ou folhas principalmente secas é lindo!
(gosto de passear sobre elas e escutar seu barulho misterioso e crocante...rs.)
Um jardim limpo é bonito,
Mas árvores sem podar, na forma delas, no angulo natural delas
é lindo!
Ser um destaque no que for honroso é no mínimo interessante,
A quem chegar primeiro, aplausos.
Exaltações, exaltam.
Amar.
Mas,
O ser menor, o último e humilde
abre portas... Eternas...
e Amar...
também.
Então o mestre diz aos discípulos:
Porque limpar é deixar ser...
Seja o menor, o humilde, chegue por último e Ame...
Sem pretensões...
E ao pé do ouvido sussurra:
Preciso de portas abertas.
Comentários