Quando materiamar não é possível, Ame.
Bom, me perguntaram se a história de Fred acabava daquela forma...
Ao contrário do que talvez se pense...
Naquele dia, naquela conversa... Eu não fiz nada material
por Fred.
Não ofereci um lugar pra dormir,nem dinheiro, nem nada.
Aquela que estava disposta a ajudar e ser mais uma pessoa a
se importar e dizer que queria tirá-lo daquela situação... Se viu sem ação, com
o “Eu não quero” repetido e dito outras vezes...
Fui pra casa, pensando e
refletindo sobre aquela conversa...
Após me deparar com tantas situações, e participar de tantas
ações... me vi desarmada.
Percebi que quem foi ajudado naquele dia fui eu.
Fred me ajudou, a ver o quanto sou pequena... involuntariamente, ele o fez.
Não vou expor aqui atitudes de amor hoje, apesar deste ser o
foco do blog...
Tenho sonhos em fazer parte de muitas coisas, e muitas delas
já estão acontecendo...
Como eu gostaria de abraçar o mundo!
Por conta disso, passo pelo tempo correndo...
Não há tempo certo pra ajudar alguém...
Talvez haja tempo certo pra se estar pronto a ajudar sem pretensões sem reservas, sem culpa, sem
medo...
Assim, revejo os impulsos... e fujo daqueles que me afastam do simples, do amar.
(Fred está nas ruas ainda, sendo cuidado pelos que ultrapassam fronteiras...)
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